quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Eucaliptos não. Então plantar o quê em cerros de pedras e estevas?

O Professor Vital Moreira é desde há muito tempo um inimigo figadal da cultura do eucalipto.
Seria uma boa ajuda à reflexão do Professor sobre este tema, por exemplo, privar a Universidade de Coimbra de verbas em valor igual ao que a fileira do eucalipto incopora na economia portuguesa, em impostos, postos de trabalho e divisas. Talvez o tamanho do saldo devedor o fizesse mudar de ideias.
 Enquanto isso não acontece, enriqueceria o debate responder às questões que este seu texto interpela.

- A cultura do eucalipto, bem gerida, contribui negativa ou positivamente para o controlo da erosão em terrenos declivosos? Sofre mais erosão um terreno armado em socalcos, com coberto florestal ou um terreno liso depois de um incêndio?

- O fogo propaga-se com mais facilidade em eucaliptais bem geridos ou em matagais obrigados ao abandono por inexistência de alternativas de rendimentos que justifiquem gastos?

- Porquê se justifica aplicar uma taxa à plantação de eucaliptos, cultura sem a qual Portugal já teria desaparecido há muito? Qual a cultura que propôe em alternativa? Que contributos para a Economia Nacional adiciona?

O lóbi anti-eucalipto, dos que julgam que o dinheiro cai do céu, tem que se esforçar mais para apresentar argumentos racionais. Preconceitos, gostos pessoais e lirismos não servem.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Práticas sustentáveis que a burocracia e as boas intenções de Bruxelas proibiram

Uso racional de restos da alimentação humana na alimentação animal.

Vamos lá a fazer as contas a quantas toneladas de gases de efeito de estufa foram produzidas na UE, desnecessariamente, desde 2002, data em que foi banido o uso de restos na alimentação de porcos.